data de lançamento:2025-03-20 15:43 tempo visitado:68
O episódio do asteroide 2024 YR4joguinhos que dá dinheiro, cujas chances de cair na Terra caíram para quase zero, fez muita gente se perguntar: que opções de fato a humanidade tem para lidar com a ameaça desses pedregulhos espaciais?
Não são muitas, e não são tão simples. A boa notícia por agora é que, após atingir um pico de 3,1% de risco de colidir a Terra em 2032, a trajetória de redução de incerteza evoluiu da forma mais esperada e favorável, indo para 0,004% no último dia 25.
Ao que tudo indica, ele deve passar entre a Terra e a Lua, sem atingir nenhum dos dois. Com o atual nível de risco, já foi reclassificado como nível 1 na escala Torino (colisão extremamente improvável). Não foi desta vez que tivemos de nos preparar para um impacto potencialmente devastador.
Ocorre que, mais dia, menos dia, o desfecho não será esse. E aí, o que dá para fazer se tivermos a certeza, e não mais a suspeita, de que um asteroide perigoso vai colidir com a Terra?
Três são as principais técnicas de deflexão já boladas por cientistas para tentar impedir o impacto. A mais consolidada é a única que já teve um teste, feito pela missão Dart, da Nasa, em 2022. Ao colidir com o asteroide Dimorfo, ela testou o procedimento descrito na literatura como "impacto cinético". É essencialmente o esforço de mandar uma nave dar uma trombada no asteroide em alta velocidade, esperando com isso alterar seu próprio deslocamento, ainda que muito suavemente.
Uma alteração da trajetória, ainda que pequena, reverbera no tempo. Quanto maior o aviso prévio entre a descoberta e o impacto previsto, maior a chance de fazer uma intervenção desse tipo e impedir uma colisão com a Terra. O resultado da Dart foi animador, até mais potente do que se esperava, o que deu a entender que, se estivéssemos prontos para lançar uma espaçonave similar para lidar com um objeto do porte do 2024 YR4 (40 a 90 metros de diâmetro), o esforço de desvio poderia dar certo —se ao menos tivéssemos mais tempo do que os relativamente poucos sete anos entre hoje e a colisão com a Terra.
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As opções de intervenção vão rareando conforme o aumento do tamanho do asteroide em questão. Uma alternativa mais radical, razoável apenas em casos de objetos maiores que cem metros e ainda assim exigindo alguns anos de aviso prévio (menos que o impacto cinético), é o uso de uma bomba nuclear. A missão começa igual, com uma nave lançada ao asteroide, mas o final é explosivo, com a detonação de uma ogiva que poderia, com a onda de choque, desviar a trajetória do asteroide ou talvez até mesmo quebrá-lo em pedaços.
Essa é uma técnica especulada há décadas, mas jamais testada, até porque tratados internacionais hoje proíbem o lançamento de artefatos nucleares no espaço (o risco de um problema com o foguete durante o lançamento já diz muito sobre o porquê).
Numa situação de desespero, poderia ser tentada, mesmo sem que se saiba exatamente o desfecho do esforço. Às vezes uma situação ruim pode ficar pior, com uma fragmentação que, em vez de impedir um asteroide grande de cair na Terra, acaba produzindo muitos asteroides de tamanho ainda considerável impactando com nosso planeta.
jogos do tigrePor fim, uma terceira técnica bastante estudada em tempos recentes só se aplica aos asteroides mais modestos e com tempo de aviso prévio muito longo, medido em décadas. É a ideia dos tratores gravitacionais. De novo, uma espaçonave grande é lançada na direção do asteroide. Mas, em vez de colidir com ele, apenas guarda posição nas proximidades, usando sua própria gravidade para desviar lentamente a trajetória do objeto. É o método mais gentil e seguro, mas também o menos potente.
Fora esse três, mais consolidados, os cientistas especulam várias outras possibilidades, como instalar propulsores no asteroide, a fim de desviá-lo, ou simplesmente pintá-lo de branco, aumentando seu brilho e permitindo que a reflexão da luz solar lentamente altere sua órbita para tirá-lo do encontro com a Terra. Do ponto de vista teórico, ambas poderiam funcionar, mas estão além das nossas capacidades técnicas atuais.
Como se vê, não há muitas soluções, nem mágica que cure todos os males, mas dá certo conforto saber que podemos fazer alguma coisa para mitigar a ameaça constante e inevitável dos asteroides. No mínimo, podemos monitorar esses objetos e, na hipótese de uma colisão, como a aventada no caso do 2024 YR4, ter anos de antecedência para aplicar ações de defesa civil, como evacuações, e reduzir perdas. É muito mais do que os dinossauros tiveram há 66 milhões de anos.
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